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Corretora Planos de Saúde Campinas

O que a crise tem afetado os planos de saúde?

No meio da crise que gera desemprego e alta da inflação, as famílias e empresas brasileiras vêm cortando o máximo possível de seus gastos, até chegarem aos planos de saúde. Dessa forma, além de ficarem desprotegidos de seguros e assistência médica de pronto atendimento, essas pessoas reforçam os números de deficitários do SUS.

Com uma procura drástica e repentina, o sistema público de saúde acabou não suportando tamanha demanda e vem dado sinais claros de falência por todo o país. Os pacientes, que recorriam aos planos de saúde para evitar ficar sem atendimento ou dependente do SUS, vem perdendo sua autonomia financeira e perdendo benefícios conquistados, como é o caso dos planos de saúde.

Como Surgiu a Crise

A atual crise econômica não atinge só o Brasil, mas a todo o mundo. Ela começou em 2008 nos Brasil e caiu em cheio desacelerando seu crescimento econômico.

Do auge do crescimento econômico e pleno desenvolvimento do país gerado por políticas públicas que aproveitaram o bom momento econômico mundial, até os reflexos dos problemas econômicos americanos que causaram uma política econômica brasileira mais austera, aliados a gastos excessivos e crise mundial generalizada, o país entrou numa fase oposta de retenção do crescimento. Isso gerou desempregos, inflação crescente e pânico comercial que gerou alta de custos em todos os produtos e serviços.

Diante de um quadro como esse, os planos de saúde foram um dos serviços mais afetados pela crise. Os salários estão estagnados há tempos, o desemprego cresceu muito no último ano e as famílias precisaram enxugar seu orçamento o máximo possível.

As atividades culturais e compras foram os primeiros a serem cortados, sem seguida as viagens. O consumo no mercado também foi aprimorado, para optar por menos supérfluos e marcas mais baratas. O consumidor começou a comprar produtos como eletrodomésticos em casos de necessidade e não mais para obter a novidade. Até que, depois de tantos cortes e a conta sem fechar, o plano de saúde entrou na malha fina e precisou ser descartado.

Mesmo sendo a parte mais difícil de se descartar num orçamento familiar, os planos foram cortados ou renegociados para outros valores mais baratos e com menos benefícios, o que acabou sufocando ainda mais o SUS.

Consequências Para os Planos de Saúde

Com as demissões são menos vidas seguradas pelos planos empresariais, o que acaba diminuindo a receita dos convênios e, consequentemente, dificuldade de manter o padrão no serviço.

Também houve um aumento de sinistros, fazendo com os clientes de planos usem mais seus serviços, para resolver problemas causados pelo estresse como depressão, hipertensão, doenças cardiovasculares, entre outros.

Por fim, a inadimplência aumentou muito desde que a crise começou a ter consequências na população. Com a instabilidade econômica, as faturas do plano de saúde acabaram ficando em segundo plano.